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16 de Abril de 2024
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    Operação do MP prende empresários de ônibus por formação de cartel na região de Campinas

    Uma operação realizada na manhã desta sexta-feira (30) por promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Campinas e pela Polícia Civil prendeu sete pessoas envolvidas em um esquema de formação de cartel por empresas de fretamento de ônibus em Campinas e região. Entre os presos estão quatro empresários do setor, acusados também de fraudar licitações para prestação de serviços em empresas e órgãos públicos.

    Foram presos Miguel Moreira Junior, sócio da empresa Transmimo; Ariovaldo Marta Maçaira, sócio da Capelini Turismo; Belarmino Marta Junior, dono de um grupo que tem participação em empresas como Belarmino, Rápido Luxo Campinas e Capelini, e José Brigeiro Junior, dono da Exclusiva. Ariovaldo Maçaira foi preso em Itu e todos os demais, em Campinas.

    Também foram presos Cassia Eliana Turini, funcionária da Transmimo; Rosa Maria Julio Landin, assessora da diretoria do Sindicato das Empresas de Fretamento de Campinas, e Marcelo Pereira da Fonseca, funcionário da Exclusiva. Fernando Antonio Rossi, funcionário da Capelini, está foragido.

    Todos os acusados tiveram prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Criminal de Campinas, que expediu os oito mandados de prisão e mandados de busca e apreensão, cumpridos nas sedes das empresas, em residências e na sede do Sindicato das Empresas de Fretamento de Campinas. Com os integrantes do grupo foram apreendidos computadores, documentos, R$ 386,4 mil em dinheiro, 31,2 mil dólares e 6 mil euros, dinheiro localizado em residências e empresas. Também foram apreendidos computadores e documentos.

    A atuação da quadrilha vinha sendo investigada há dois anos pelo Gaeco, a partir de informações colhidas junto a um empresário do setor que se recusou a participar do esquema e sofreu ameaças por isso. De acordo com as investigações, as empresas combinavam preços entre si e fraudavam licitações, acertando entre elas as propostas e quais empresas venceriam os certames. O esquema era centralizado no Sindicato das Empresas de Fretamento de Campinas.

    A operação teve a participação de 12 promotores – dos núcleos Campinas e Sorocaba do Gaeco e promotores criminais de Campinas e Piracicaba, e de 60 policiais civis do Deinter. Os acusados foram indiciados por formação de quadrilha, crime contra a ordem econômica, formação de cartel, e fraude à licitação.

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